Atentado suicida em Mogadíscio
MOGADÍSCIO, 3 dez 2009 (AFP) - Pelo menos 23 personas, incluindo três ministros do Governo Federal de Transição (TFG) somali, morreram na quinta-feira em um atentado suicida em Mogadíscio, segundo um novo balanço divulgado por fontes médicas.O atentado, executado durante a cerimônia de formatura de uma turma de Medicina em um hotel da capital da Somália, é o mais grave desde o início de uma rebelião inspirada na rede terrorista Al-Qaeda.O balanço anterior era de 19 mortos."Durante a noite morreram três pessoas internadas, entre elas um jornalista freelancer, e foi encontrado o corpo de um civil", anunciou um médico do hospital Medina, o principal de Mogadíscio.O atentado também deixou mais de 60 feridos..Nesta sexta-feira, os insurgentes islamitas Shebab negaram envolvimento no atentado suicida."Soubemos da tragédia pelos meios de comunicação. Não temos nenhum envolvimento neste incidente, os mujahedines shebab não cometeram tal ato", declarou à AFP o xeque Ali Mohamud Rage, porta-voz oficial dos shebab.Ele atribuiu a responsabilidade do atentado ao "governo apóstata" do presidente somali, o xeque Sharif Ahmed.O ataque matou o ministro da Educação Superior, Ibrahim Hasan Addow, o da Educação, Mohammed Abdulhai Waayel, e a ministra da Saúde, Qamar Aden Ali. O ministro dos Esportes, Suleyman Olad Roble, ficou ferido.O atentado aconteceu no hotel Shamo, no reduzido setor da capital somali controlado pelo governo, quando um estudante detonou os explosivos.O governo de transição de Ahmed (no poder desde janeiro) controla apenas alguns bairros de Mogadíscio, com o apoio de 5.300 homens da força de paz da União Africana (AMISOM), e enfrenta as milícias shebab e do grupo Hezb al-Islam.A Somália não tem um governo efetivo desde a queda do presidente Mohamed Siad Barre no início dos anos 90.
1 comentários:
Olha a Bombaaaaaaaa...
...cuidadocomigo que eu sou perigoso mano :D !!!
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